O presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, conforme divulgado pelo Diário Oficial da União desta quarta-feira (5). O decreto de 2019 estabelecia regras para a produção de etanol e açúcar e normas para financiamento do setor, e excluía do zoneamento áreas com cobertura vegetal nativa e os biomas da Amazônia e do Pantanal e a Bacia do Alto Paraguai, áreas de proteção ambiental, terras indígenas, e outras áreas como de escarpa, reflorestamento e mineração.
A medida de Bolsonaro foi criticada pelo ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. No Twitter, classificou a revogação do decreto como um “horror” e argumentou que o anúncio “mancha o etanol brasileiro no mercado mundial”.