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Em transmissão de vídeo em sua página no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro anunciou medidas para dirimir o impacto econômico da pandemia da covid-19. De acordo com Bolsonaro, as medidas estão baseadas principalmente no Bolsa Família e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Ano passado nós pagamos o 13º do Bolsa Família. A gente queria tornar permanente, mas a Câmara não votou a medida provisória e caducou. Vamos entrar com projeto de lei pedindo urgência ao Parlamento, pedindo que o 13º seja garantido de forma definitiva para as pessoas mais humildes do Brasil", afirmou. O presidente também disse que o governo estuda dar um "abono extra" de R$ 100 aos beneficiários do Bolsa Família por causa da crise econômica, sem dizer por quanto tempo ele pode durar. Sobre o BNDES, Bolsonaro celebrou que o banco esteja livre de "fazer empréstimos fajutos para ditaduras" e disse que o banco de fomento já injetou R$ 55 bilhões na economia, também como medida anticíclica, além de ter suspendido cobranças a beneficiados com empréstimos durante seis meses. O presidente ainda revelou que a Advocacia-Geral da União deve apresentar em breve ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade que deve beneficiar "micro e pequenas empresas, também para atender aqueles que trabalham em bares, restaures e turismo, que está a zero no Brasil e no mundo". O presidente, no entanto, não especificou do que trata a ação.
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