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O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso nas eleições 2022 nesta quinta-feira (7). "Basicamente, qual foi o problema, a causa dessa crise toda? Falta de confiança no voto. Lá o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatros vezes. Mortos votaram. Foi uma festa lá ", afirmou, a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos", disse.
A declaração ocorre um dia depois da invasão do Congresso dos EUA por simpatizantes do presidente Donald Trump onde quatro pessoas morreram e 52 foram presas. Nesta madrugada, o Congresso americano confirmou a vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial.
No Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcoumbre (DEM-AP), se manifestaram sobre o episódio. "Fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição", disse Maia. Já Alcolumbre contestou o ato em Washington: "tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições".