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A indústria farmacêutica no Brasil tem cerca de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina. Os produtos são defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro no combate ao novo coronavírus, mas por recomendação do Ministério da Saúde somente para pacientes internados, com prescrição médica e autorização. Não há estudos conclusivos sobre a eficácia no tratamento. Os dados de estoques foram enviados pela Anvisa ao Ministério da Economia na última segunda-feira (6), em ofícios obtidos pelo Estadão. Bolsonaro afirmou, em pronunciamento, que a Índia vai disponibilizar insumos para a fabricação e, nesta quinta, disse que há "guerra ideológica" sobre o uso do medicamento.