O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, voltou a dizer que o Hezbollah pode ser classificado pelo Brasil como uma organização terrorista. Durante o encontro em Israel, segundo o jornal The Jerusalem Post, Eduardo falou sobre a possibilidade envolvendo o movimento xiita libanês. “Vamos combater o terrorismo juntos. Se você quer evitar um ataque terrorista, você tem que mostrar força. Quem comanda seu país é sua autoridade, não grupos terroristas. É por isso que, cedo ou tarde, iremos reconhecer o Hezbollah como um grupo terrorista”, explicou.
O Hezbollah é um grupo xiita, apoiado pelo Irã, formado para combater a ocupação israelense do Líbano, nos anos 80. EUA, Israel, Canadá, Reino Unido já consideram o Hezbollah uma organização terrorista. Desde julho, Argentina e Paraguai também entraram na lista. Outros, como a Alemanha, fazem distinção entre o braço armado, rotulado de terrorista, e o partido político. A intenção de classificar o Hezbollah como organização terrorista não é nova. Em julho, um membro do Itamaraty falou abertamente sobre o assunto.