Presidente Jair Bolsonaro discursou na Assembleia Geral da ONU em setembro. Brasil garantiu vaga no Conselho de Direitos Humanos da organização.| Foto: AFP

O Brasil foi reeleito para o Conselho de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (17). Por 153 votos, 48 a mais que a Venezuela e 57 a mais que a Costa Rica, o país foi escolhido para uma das duas vagas disponíveis neste ano para América Latina e Caribe, região com 8 assentos no CDH. A Venezuela ficou com a outra vaga. Os dois países cumprirão mandatos de 3 anos no CDH, órgão que reúne 47 países e tem a função de promover e proteger os direitos humanos no mundo.

Nas últimas semanas, o governo do Brasil estava preocupado com a possibilidade de ficar sem a vaga no Conselho. Antes de a Costa Rica decidir se candidatar, no início de outubro, só Brasil e Venezuela tinham demonstrado interesse nas duas vagas.

O Brasil diz que trabalhará para reavivar a essência da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, segundo o MMFDH, tem sido negligenciada em face de um foco excessivo nos direitos de minorias. As prioridades do país no CDH serão a defesa do direito à vida e à segurança; os direitos das mulheres e o enfrentamento à violência contra a mulher; o bem-estar das crianças; o fortalecimento dos vínculos familiares; e o cuidado dos idosos e dos deficientes físicos.

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