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Lava Jato

Ex-presidente da Braskem admite pagamento de US$ 250 milhões em propinas

Sede da Odebrecht em São Paulo: empresa envolvida em esquema de corrupção com o governo | NELSON ALMEIDA/AFP
Petroquímica Braskem, controlada pela Odebrecht, fechou acordo de leniência no valor de $ 2,87 bilhões com a justiça brasileira. (Foto: Nelson Almeida/AFP)

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O executivo brasileiro José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem, se declarou culpado à justiça americana em um esquema de suborno e admitiu o desvio de U$ 250 milhões da empresa que foram usados para o pagamento de propinas a funcionários públicos e partidos políticos do Brasil para “garantir” interesses da companhia. A confissão foi realizada na quinta-feira (15) e comunicada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Grubisich teve U$ 2,2 milhões em bens confiscados. A sentença do executivo deve ser conhecida no dia 5 de agosto. Ao admitir as acusações e fechar um acordo com a promotoria, o prazo máximo de prisão poderá ser de no máximo 5 anos. Atualmente ele se encontra em prisão domiciliar. As informações são do Valor Econômico. A petroquímica Braskem, controlada pela Odebrecht (atual Novonor), firmou um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral no valor de R$ 2,87 bilhões, a ser pago em parcelas até 2025. Também foram realizados acordos com a justiça da Suíça e dos Estados Unidos.

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