Um relatório preliminar divulgado pela Câmara dos Deputados na segunda-feira (9) aponta que o principal dano causado pela invasão ocorrida no domingo (8) foi a quebra de vidros nas fachadas e nas áreas internas, com o custo estimado de R$ 100 mil. Segundo o documento, também foi afetado o tapete do Salão Verde, com diversas áreas queimadas, e pela inundação provocada pelo uso de hidrantes pelos invasores, com o custo estimado em R$ 20 mil de material para reposição. Já no Colégio de Líderes, foram danificados dois monitores do painel de vídeo wall, com custo estimado em R$ 10 mil.
Segundo a Câmara, o custo para reparação dos danos causados pela invasão já ultrapassa R$ 3 milhões, considerados apenas os objetos e equipamentos que podem ser repostos, como computadores, vidros, veículos e outros itens de mobiliário. Cerca de 400 computadores foram destruídos no ataque, com custo de reposição estimado em mais de R$ 2 milhões. Duas viaturas usadas pela Polícia Legislativa também foram danificadas e têm custo estimado em R$ 500 mil.
Das obras de arte, houve depredação do muro artístico do artista Athos Bulcão, danificado em um dos módulos, sem estimativa de custo para reparo. Também foram extraviados ou danificados presentes protocolares, que estavam expostos na vitrine do Salão Verde e são de valor inestimável, segundo a Câmara. Dentre eles uma pérola do Catar, que foi roubada. Dos 46 presentes protocolares que estavam expostos no Salão Verde, outros foram danificados e alguns destruídos, sem possibilidade de recuperação.
Outros bens danificados foram mesas de vidro do Salão Verde, cadeiras do Colégio de Líderes, cadeiras operacionais das lideranças do PSDB e do PT, que foram queimadas pelos invasores e mesa de telefone antiga quebrada no Colégio de Líderes. A Câmara afirma que ainda não foram levantados os custos com mão de obra e material necessários para a limpeza dos ambientes e reparos emergenciais, como da rede elétrica da plataforma superior do Palácio do Congresso, segundo informações divulgadas pela Agência Câmara.