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A deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, prestou depoimento nesta terça-feira (22) à Corregedoria da Câmara dos Deputados. Ela responde a um processo disciplinar na Casa que pode levar à cassação do mandato. A parlamentar foi ouvida pelo corregedor, deputado Paulo Bengston (PTB-PA), por cerca de duas horas. O Estadão apurou que Flordelis respondeu a dez perguntas. O processo está sob sigilo. A parlamentar foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no mês passado como mandante do crime, ocorrido em junho do ano passado. A partir do dia seguinte da entrega da defesa, o corregedor tem até 45 dias para dar o seu parecer sobre o caso. Só então a Mesa Diretora vai decidir se envia o processo ao Conselho de Ética da Câmara, colegiado responsável por analisar a conduta dos parlamentares e recomendar a cassação. Cabe ao plenário, no entanto, decidir se a acusação de assassinato é ou não motivo para perda do mandato de deputada. A defesa de Flordelis nega o envolvimento da parlamentar e diz que a investigação é "contraditória e espetaculosa".