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O plenário da Câmara dos Deputados ignorou o pedido do PSL de adiar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que prevê o voto impresso auditável, e aprovou por 295 votos a 43 o requerimento de quebra de interstício de duas sessões para a votação da matéria.
Por ter tido um segundo relatório aprovado na comissão especial na sexta-feira (6), seriam necessárias duas sessões plenárias para que a PEC 135 fosse apreciada pelo pleno da Câmara. Com a aprovação do requerimento, os deputados iniciaram nesta terça-feira (10) a discussão da proposta. Ou seja, a aprovação do requerimento foi uma derrota para aqueles que tentam evitar a iminente rejeição do texto.
O PSL foi o único partido a orientar voto contrário à quebra do interstício. Todos os demais votaram favoráveis, sem exceção. As lideranças da maioria, minoria e oposição também orientaram a favor. O governo orientou contra.
O líder do PSL, Vitor Hugo (GO), alegou que muitos líderes e deputados têm mudado de posição ao defender o adiamento da votação. "Por isso, peço aos deputados que não quebrem esse interstício para que a gente ganhe tempo e consigamos reverter mais votos. Nosso sentimento é que estamos muito próximos de termos os 308 votos para aprovar, e talvez duas ou três sessões a mais vai nos permitir presentear o Brasil com essa PEC", ponderou.