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"Falta de ação"

Candidatos à sucessão de Aras criticam atuação do PGR na pandemia

Augusto Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras, ainda pode ser reconduzido ao cargo. (Foto: Evartisto Sá/AFP)

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Na corrida para compor a lista tríplice que será enviada ao presidente Jair Bolsonaro para escolha do novo chefe do Ministério Público Federal, os subprocuradores Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e Nicolao Dino criticaram nesta sexta-feira (18), a atuação do atual procurador-geral da República, Augusto Aras, que pode ser reconduzido ao cargo. O trio também marcou oposição às mudanças aprovadas na Câmara dos Deputados para atualizar a Lei de Improbidade.

O "alinhamento" do PGR com o Planalto foi criticado pelos candidatos: os três concordaram que faltou ação diante da gestão da pandemia. "O que nós temos visto neste contexto de tanta calamidade, com cerca de meio milhão de pessoas mortas na maior tragédia da humanidade nesses últimos tempos e particularmente no Brasil, é que está faltando esse protagonismo do procurador-geral no sentido de provocar, no sentido de cobrar ações, de cobrar o funcionamento das instituições, a definição urgente e rápida e efetiva de políticas públicas", disse Dino.

Na mesma linha, Bonsaglia criticou a conduta do presidente. Ele disse que a atuação do governo federal não esteve pautada na ciência e que faltou emprenho na busca por vacinas. A subprocuradora Luiza Frischeisen lembrou que a prerrogativa de investigar o presidente é exclusiva da PGR e, por isso, o "caminho deve ser o da investigação".

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