A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prestou depoimento nesta quarta-feira (16) à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o episódio em que apontou uma arma de fogo contra um apoiador do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A oitiva foi realizada por videoconferência, já que a parlamentar está nos Estados Unidos.
No depoimento, de acordo com nota da assessoria, Zambelli afirmou que "esclareceu o contexto em que o fato se deu, expondo as razões pelas quais sua conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade". Ela citou que o episódio ocorreu um dia após ter o número de seu telefone vazado e recebido mensagens com ameaças de morte e xingamentos.
"A deputada esclareceu a dinâmica da situação, quando foi abordada na companhia de seu filho de 14 anos, tendo recebida ofensas à sua honra e ameaças à sua vida", disse a assessoria da deputada. Além disso, o comunicado ressaltou que a "defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso".
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes autorizou a PGR a tomar o depoimento da parlamentar. O ministro é o relator de um pedido de investigação contra Zambelli. Cabe à PGR analisar se pede uma investigação formal ou arquiva o caso.