O vereador Carlos Bolsonaro, que também concorre à reeleição para voltar a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, afirmou que irá doar parte dos salários para compensar os cerca de R$ 22 mil recebidos em materiais de campanha, como adesivos e cartões de apresentações, pagos com recursos do fundo eleitoral. O filho do presidente, que sempre se posicionou contra o “fundão”, explicou que só descobriu a origem dos recursos destinados a ele após prestação de contas e que se mobilizou para devolver os valores, mas que não existe essa opção. Assim sendo, optou pela doação direta para “entidades que promovam a caridade ou as pautas de nossos eleitores, até chegar ao valor equivalente, cerca de R$ 22 mil reais”, afirmou Bolsonaro. Veja abaixo a publicação:
Desde sempre nos colocamos contra o tal fundão eleitoral.
No início da campanha informamos que não aceitaríamos verbas do fundão. Prova disso é que nunca houve doação direta desta fonte para minha candidatura.
Porém, recentemente, tomamos conhecimento da origem dos recursos dos materiais doados pelo partido (adesivos e cartões de apresentação) após realizarmos a última prestação de contas, como constatado em declaração pública no TSE. Nos mobilizamos para devolver tais recursos, mas via de regra não existe essa opção
Assim sendo, respeitando nossos princípios, me comprometi a, periodicamente, destinar parte do meu salário a entidades que promovam a caridade ou as pautas de nossos eleitores, até chegar ao valor equivalente, cerca de R$ 22 mil reais.
Além disso, assinamos documento nos comprometendo a não utilizar nenhum tipo de recurso, direto e ou indireto, oriundo do partido, via fundão eleitoral. A campanha continua e a captação de recursos seguirá somente através de doações voluntárias.