A ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia arquivou nesta terça-feira (5) uma queixa-crime apresentada pela ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro contra a cúpula da CPI da Covid. A ação era direcionada aos senadores Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice, e Renan Calheiros (MDB-AL), relator.

Mayra Pinheiro era secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do ministério e foi uma das indiciadas pela CPI. Ela foi apontada como uma das responsáveis pelo colapso do sistema de saúde em Manaus, em janeiro de 2021. Na notícia-crime, Mayra acusava os senadores de violação de sigilo funcional devido a divulgação de uma troca de e-mails.

A requisição da ex-secretária citava ainda que ela teria sido vítima de perseguição e violência contra a mulher por parte da CPI. Ela falou ao colegiado em 25 de maio de 2021. Para a ministra, "verifica-se carência de algum elemento probatório apto a demonstrar indícios de autoria" da acusação. Cármen Lúcia considerou que não ficou demonstrado que os responsáveis pelo vazamento dos dados sigilosos teriam sido os senadores, informou o Valor Econômico.

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"A ministra Carmen Lúcia, do STF, arquivou a queixa-crime da capitã cloroquina, Mayra Pinheiro contra a cúpula da CPI da Covid por inépcia e ausência de indícios. Ela voltará aos tribunais, mas para explicar a prescrição de cloroquina em Manaus que matou milhares de brasileiros", disse Renan Calheiros no Twitter sobre a decisão.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]