A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou nesta segunda-feira (9) que o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida poderá ficar em silêncio para não produzir provas contra si mesmo no depoimento à CPI da Covid. A oitiva está prevista para ocorrer na terça-feira (10). A informação foi divulgada pelo portal G1.
O coronel é do Instituto Força Brasil e será ouvido como testemunha. A ministra decidiu que ele deve comparecer à sessão e falar a verdade sobre fatos que não o incriminem. Ele foi apontado por testemunhas ouvidas pela CPI como intermediário de um encontro entre representantes da empresa Davati e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco.
A reunião teria sido realizada para discutir a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Helcio Bruno de Almeida pode ser acompanhado de um advogado e não pode ser preso durante o depoimento.