A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou nesta quinta-feira (2) que o lobista Marconny Faria precisa comparecer para depor à CPI da Covid. Mais cedo, a defesa apresentou um novo habeas corpus para que ele fosse dispensado, por considerar que o lobista é visto como investigado. Porém, a ministra ressaltou que Marconny será ouvido pelos senadores na condição de testemunha e poderá permanecer em silêncio.
"Convocado como foi o paciente naquela condição, tem o dever de comparecimento e de observância dos trâmites legais inerentes à convocação", disse Cármen Lúcia em trecho da decisão. Na quarta-feira (1º), a ministra já havia decidido que a presença dele era obrigatória. Porém, a defesa pediu que a determinação fosse reconsiderada, o que foi negado.
Marconny deveria ter prestado depoimento nesta quinta-feira à comissão, mas não compareceu. Os senadores solicitaram que ele fosse conduzido coercitivamente, mas a ministra não decidiu sobre este tema. A CPI pode também pedir a prisão preventiva e a apreensão do passaporte do lobista.