Bolsonaro durante motociata realizada em Orlando, na Flórida (EUA), no último dia 11.| Foto: Alan Santos/PR.
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou nesta terça-feira (14) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido de investigação das condutas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Justiça, Anderson Torres, durante uma motociata nos Estados Unidos. A decisão da ministra é praxe na tramitação desse tipo de ação.

A motociata ocorreu no sábado (11) em Orlando, na Flórida (EUA), e teve a presença de Allan dos Santos, considerado foragido pela Justiça brasileira. Apesar de estarem no mesmo evento, não há registro de um encontro entre Bolsonaro, Torres e Santos. Questionado por jornalistas em frente ao Planalto, Bolsonaro negou nesta segunda-feira (13) que tenha encontrado Santos.

A notícia-crime foi protocolada pelo líder da Minoria na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP). Ele aponta supostos crimes de responsabilidade e prevaricação por parte do presidente e do ministro. Em outubro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão e extradição de Allan dos Santos, que é investigado nos inquéritos sobre milícias digitais e das fake news.

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O deputado pede o afastamento do ministro da Justiça e investigação dos supostos crimes cometidos por ele e pelo presidente da República. “Os agentes políticos não podem ser omissos com foragidos da justiça brasileiro em defesa da propaganda ideológico do governo federal e muito menos como um local para troca de favores e agrados a aliados do presidente da República”, disse o parlamentar em nota publicada no site PT na Câmara.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]