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Pedido de cooperação

Carta de Barroso ao Telegram é devolvida após entrega frustrada

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, tenta há meses falar com representantes do Telegram. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF.)

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A carta enviada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, à sede do Telegram, em Dubai, foi devolvida ao Brasil, sem chegar a seu destinatário, o executivo Pavel Durov. Houve quatro tentativas de entrega do documento, enviado no dia 16 de dezembro. Barroso tenta contato com os representantes do aplicativo para discutir formas de cooperação para conter a disseminação de fake news durante as eleições. A informação foi divulgada pelo SBT News.

A Corte eleitoral já firmou parcerias com Facebook, Instagram, Twitter, Google/YouTube, TikTok e WhatsApp. A possibilidade de banir o funcionamento do aplicativo de mensagens no Brasil não está descartada. Na terça-feira (1º), sem citar o Telegram, Barroso disse que plataformas digitais terão que se sujeitar "à legislação brasileira e às autoridades" se quiserem atuar no país.

"O Telegram é um aplicativo de mensagens em rápido crescimento no Brasil, estando presente em 53% de todos smartphones ativos disponíveis no país. Por meio do Telegram, teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral estão sendo espalhadas no Brasil", diz Barroso na carta.

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