O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou contra pedidos de investigações do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que buscavam associar o presidente Jair Bolsonaro ao assassinato da vereadora Marielle Franco. A acusação era a de que o presidente e seu filho Carlos Bolsonaro tinham atrapalhado as investigações ao acessarem arquivos de áudio do condomínio que dividiam com Ronnie Lessa, um dos presos pelo crime.
De acordo com reportagem do site G1, Aras apresentou um documento da sexta-feira (29), no qual afirma não ver “indícios mínimos” de obstrução de justiça no episódio. O procurador-geral disse ainda que cabe ao Ministério Público decidir os rumos das investigações, e não ao Judiciário ou a terceiros.