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O ministro do STF Celso de Mello rejeitou o pedido apresentado por partidos políticos para apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, mas deixou um alerta sobre o cumprimento de decisões judiciais. Na decisão, Celso de Mello seguiu a mesma linha do procurador-geral da República, sobre a competência do Ministério Público pedir diligências dessa natureza. O decano da Corte ainda alertou Bolsonaro pelas declarações de que não entregaria o celular. "É tão grave a inexecução de decisão judicial por qualquer dos Poderes da República (ou por qualquer cidadão) que, tratando-se do Chefe de Estado, essa conduta presidencial configura crime de responsabilidade".