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Sigilo

CGU investiga denúncia de suposta adulteração em cartão de vacinação de Bolsonaro

Vacinação Bolsonaro
Denúncia corre em sigilo e apura uma suposta inserção de dados no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou, nesta sexta (17), que há uma investigação em curso para apurar uma denúncia de suposta adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso corre em sigilo e teria começado nos últimos dias do governo anterior.

Segundo nota divulgada pela CGU, a investigação é realizada pela Corregedoria-Geral da União (CRG) e apura se houve a inserção de dados falsos na ficha do presidente (veja na íntegra). A denúncia foi revelada na quinta (16) pelo jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a reportagem, a CGU teria pedido informações ao Ministério da Saúde sobre os registros de vacinação contra a Covid-19 do “sr. Jair Messias Bolsonaro constantes nos sistemas”, como dados de “dia e hora em que foi registrada a aplicação da vacina ministrada no ex-presidente da República no dia 19/07/2021, na UBS Parque Peruche-SP, o responsável pela efetivação de tal registro e o nome da pessoa que aplicou o imunizante naquela oportunidade”.

O jornal diz que a documentação à qual teve acesso não indica se tais dados são verdadeiros ou falsos. Em janeiro, relata o Estadão, um suposto site do coletivo de hackers Anonymous divulgou um cartão de vacinação que seria do ex-presidente, com o registro de uma aplicação de vacina no dia 19 de julho de 2021 na unidade de saúde do Parque Peruche, em São Paulo.

A CGU diz que submeteu a matéria à Consultoria Jurídica para “emitir parecer quanto à viabilidade de divulgação da decisão sobre o sigilo relacionado a esse tema, por estar em curso a apuração correcional”. O prazo legal, diz, vai até o dia 13 de março.

A divulgação do cartão de vacinação do ex-presidente faz parte do conjunto de documentos que tiveram decreto de sigilo ao longo dos últimos quatro anos e que começaram a ser revisados pelo novo governo.

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