Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Rebelião

Champinha protagoniza motim em unidade para internos com elevado grau de psicopatia

champinha: motim
Na imagem de 2007, Champinha, então com 20 anos, chega ao Fórum das Varas Especiais da Infância e da Juventude de São Paulo. O jovem fora recapturado após fugir da Fundação Casa. (Foto: Sérgio Castro)

Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, protagonizou um motim na Unidade Experimental de Saúde (UES), na zona norte de São Paulo nesta quarta-feira (4). Condenado em 2003 pelo assassinato e tortura do casal Felipe Caffé (18) e Liana Friedenbach (16), quando ainda era menor de idade, Champinha e outros dois internos renderam um funcionário às 2h. A Secretaria de Estado da Saúde informou que "o tumulto foi controlado em menos de 30 minutos" e que "os atendimentos realizados por equipe multidisciplinar, composta por médicos clínicos e psiquiátricos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais, seguem normalmente, sem qualquer anormalidade".

Champinha tinha 16 anos quando liderou o ataque ao casal. Liana foi estuprada seguidamente. O crime contou com a participação de quatro homens que também foram condenados. Três anos depois do ataque, a Unidade Experimental de Saúde foi inaugurada em 2006 pelo governo estadual com o objetivo de abrigar internos com elevado grau de psicopatia e que oferecem alto risco de morte a outros internos e à sociedade. Champinha, primeiro interno da unidade, foi encaminhado para o local em 2007. Em 2013, o Ministério Público Federal (MPF) protocolou uma ação civil pública solicitando que a unidade fosse extinta por considerar que a instituição "não garante atendimento médico e que os jovens lá internados deveriam ser tratados em instituições de saúde adequadas, segundo os preceitos que norteiam o tratamento de suas moléstias". O processo foi extinto sem julgamento de mérito.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.