O novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, tem bom trânsito político.| Foto: Reprodução/YouTube/TV Planeta América Latina
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O novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, tomou posse nesta terça-feira (6) elencando seus três principais pilares: o combate à pandemia da Covid-19, o resgaste da economia e o avanço do desenvolvimento sustentável.

Em discurso durante evento fechado, França disse que "o momento é de urgências" e defendeu o diálogo como "essencial na resposta a todas essas urgências". "A sanitária, a econômica e a ambiental", destacou. O ministro também tratou como primordial a boa relação com a "vizinhança", ao enaltecer o Mercosul e o relacionamento com a Argentina.

Sobre a crise sanitária, França prometeu intensificar a articulação de ações em curso e que seu compromisso é "engajar o Brasil em intenso esforço de cooperação internacional". "Sem exclusões. E abrir novos caminhos de atuação diplomática, sem preferências desta ou daquela natureza , declarou. Seu antecessor, Ernesto Araújo, foi demitido por pressão política, acusado de adotar uma diplomacia ideológica.

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A respeito da economia, citou a busca de um "estreito relacionamento com a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]" e os esforços concentrados para o Brasil "crescer e gerar mais empregos" via ampliação das negociações comerciais. Sobrou até afagos ao presidente Jair Bolsonaro. "Como ensina o presidente Bolsonaro, o brasileiro quer vacina e quer emprego", comentou.

Quanto ao que classificou como "urgência climática", não negou os "desafios" que "obviamente persistem", mas disse que, "em matéria de desenvolvimento sustentável", o Brasil está "na coluna das soluções". "Temos a mostrar uma produção agropecuária que, além de ser capaz de alimentar o planeta, tem a marca da sustentabilidade", afirmou.