A chuva que assolou a cidade foi a pior registrada em Petrópolis desde 1932, quando teve início a medição realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).| Foto: Rogerio Santana/GOV RJ
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A Defesa Civil do Rio de Janeiro já registrou 104 mortes causadas pelo temporal que caiu sobre o município de Petrópolis, região serrana fluminense, na última terça-feira (15). Os números foram atualizados nesta quinta-feira (17). A Polícia Civil trabalha para agilizar o reconhecimento e a liberação de corpos das vítimas. O Corpo de Bombeiros entrou no terceiro dia de buscas e já conseguiu resgatar 24 pessoas até a noite de ontem. Segundo informações atualizadas pela Polícia Civil, 134 pessoas estão desaparecidas.

Ao todo, 540 bombeiros, 210 policiais militares, 200 policiais civis e nove helicópteros do estado estão mobilizados no local. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Civil, há 372 desabrigados.

A chuva que assolou a cidade foi a pior registrada em Petrópolis desde 1932, quando teve início a medição realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O volume de chuva chegou a 260 milímetros em apenas seis horas, superando a média de 238,2 milímetros esperada para todo o mês de fevereiro. Mais de 20 pontos de deslizamento foram registrados em toda a cidade. No morro da Oficina, no Alto da Serra, um dos locais mais atingidos pelo temporal, dezenas de casas foram soterradas. Há também registro de pessoas que foram levadas pelas enxurrada nas ruas. Essa não é a primeira vez que a região é atingida por grandes tragédias causadas pelas chuvas. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis.

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