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Protestos

Cerca de 5 mil pessoas mantêm acampamentos próximos a quartéis do Exército, diz jornal

Acampamentos quartéis Exército
Em Brasília ainda há cerca de 200 pessoas acampadas em frente ao Quartel General do Exército, segundo relatório entregue ao presidente Lula. (Foto: Andre Borges/EFE)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta sexta (6) um relatório que aponta uma diminuição de 43 mil para apenas cinco mil pessoas acampadas próximas a quartéis do Exército pelo Brasil, segundo o jornal O Estado de São Paulo. A desmobilização teria se dado em um intervalo de praticamente um mês, e hoje é somente 12% do tamanho que tinha em dezembro.

O relatório elaborado pelo ministro José Múcio Monteiro, da Defesa, aponta que a maior concentração ainda é em São Paulo, com cerca de 500 pessoas, seguida de Brasília, com 200 acampadas em frente ao Quartel-General do Exército. Também há um protesto no Mato Grosso do Sul, com influência de produtores rurais e do agronegócio, diz o jornal.

Segundo o Estadão, o ministro também relatou que equipamentos dos manifestantes são recolhidos diariamente dos acampamentos, e que a desmobilização ocorre sem violência. No entanto, a desocupação de um grupo em Belo Horizonte na sexta (6) terminou em confusão de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e profissionais da imprensa.

Também na sexta (6), mas mais à noite, uma carreata de manifestantes fechou avenidas do centro e da zona Sul de São Paulo em protesto contra a eleição e posse de Lula à presidência. Com palavras de ordem, o grupo pretendia interromper o acesso ao Aeroporto de Congonhas, o que não aconteceu.

A desmobilização dos acampamentos está na mira do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que espera uma desocupação pacífica, mas não descarta uma “coercitividade” caso não haja acordo.

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