A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, com ressalvas, nesta quinta-feira (22) as contas presidenciais de 2014 e 2015, dois últimos anos do governo Dilma Rousseff (PT). O relatório de 2014 foi elaborado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o de 2015, pelo deputado Enio Verri (PT-PR), para quem a decisão do colegiado faz "justiça histórica" a Dilma.
A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) também se manifestou favoravelmente à aprovação das contas. A parlamentar ressaltou que as alegadas pedaladas fiscais contra Dilma também teriam se manifestado nas contas de 14 governadores de estado em 2015. "E nenhum deles sofreu processo de impeachment por conta disso", afirmou.
Já o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) votou contra a aprovação das contas de Dilma Rousseff. Ele lembrou que a manifestação do TCU em 2015 foi pela rejeição dessas contas, devido à "contabilidade criativa" que, a seu ver, marcou a gestão da petista.
A CMO também aprovou, também com ressalvas, as contas de 2017 referentes ao governo de Michel Temer (MDB), relatada pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), e as contas do presidente Jair Bolsonaro (PL) referentes aos anos de 2020, relatada pelo senador licenciado Marcos Rogério (PL-RO), e 2021, relatada pelo deputado Cezinha de Madureira (PSD-BSP). A análise de todas as contas segue para o Plenário do Congresso Nacional. Com Agência Senado e da Agência Câmara de Notícias.