O escritório de advocacia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teria realizado movimentações financeiras suspeitas, de acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Mesmo após Salles ter assumido a pasta o escritório movimentou R$ 1,799 milhão entre outubro de 2019 e abril de 2020. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Segundo o jornal, o Coaf identificou uma operação no mercado financeiro que teria sido realizada pelo escritório de Salles e que, segundo o relatório, "chamou a atenção o volume expressivo movimentado". Os indícios de movimentação apontados pelo Coaf foram usadas como prova na Operação Akuanduba.
Na última semana o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou mandados de busca e apreensão nos endereços de Salles.