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Semiaberto superlotado

Com suspeita de coronavírus, Luiz Estevão vai para prisão domiciliar

O ex-senador Luiz Estevão (Foto: Foto José Cruz/ Agência Senado)

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O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Rogério Schietti Cruz, determinou que o ex-senador Luiz Estevão deixe o regime semiaberto (no qual trabalha de dia, e, à noite, volta à prisão) e vá para o regime domiciliar. O ex-parlamentar está com suspeita de coronavírus. Em duas sentenças relativas a fraudes nas obras do Fórum Trabalhista de São Paulo e também por sonegação fiscal, ele foi condenado a 28 anos de reclusão. Segundo o ministro, Estevão "está em unidade prisional com superlotação reconhecida" e tem uma série de complicações de saúde ("tratamento para controle da glicose, placas na artérias e hiperuricemia") e por isso considera "recomendável sua colocação em prisão domiciliar temporária, ao menos até que a Juíza da Vara de Execuções Penais se manifeste sobre o atestado médico e sobre sua situação atual".O magistrado ainda anotou que "não há como negar que em um estabelecimento prisional terá o paciente contato com pessoas e objetos que, certamente, o exporão a maior risco de vida do que se isolado em sua própria residência, risco que se estende aos demais internos e funcionários que lá trabalham".

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