A Comissão de Anistia já tratou vítimas da ditadura militar como "terroristas". O portal UOL analisou os requerimentos de algumas pessoas que pediram reparação de danos ao estado brasileiro e, em pelo menos um caso, uma estudante universitária, que relata ter sofrido perseguição política na época, foi considerada terrorista por ter participado da organização Ação Popular.
"Isso aqui não é um 'rejulgamento' de militantes políticos do tempo da ditadura. A gente não pode chegar e falar: 'Você era culpado, era terrorista, não tem direito'. Se for assim, passa a ser legítimo chamar os torturadores de volta. E vamos começar a debater a situação deles. Anistia não é isso", explica o único representante dos anistiados na comissão, o advogado Vitor Mendonça Neiva. A Comissão de Anistia está subordinada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e é presidida por João Henrique Nascimento de Freitas, advogado e assessor direto do vice-presidente, general Hamilton Mourão.