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Os deputados e senadores da comissão mista do Congresso que analisa a medida provisória do Bolsa Família votam nesta terça (9) o relatório final do projeto que reinstituiu o programa social. O texto recebeu 257 emendas para modificar pontos ou acrescentar beneficiários.
O programa, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, atende a 21 milhões de pessoas, mas deixa de fora alguns grupos que parlamentares consideram como necessários. Entre eles as nutrizes, de acordo com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que só recebem o benefício enquanto estão na condição de gestantes.
Outro público que ficou de fora do programa é o de pescadores que recebem o seguro defeso, e que o senador Beto Faro (PT-PA) quer incluir entre os beneficiários. O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) apresentou uma emenda que exclui o Benefício de Prestação Continuada (BPC) da soma da renda de famílias que pretendem receber o Bolsa Família.
Vieira ainda pede a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação da renda básica da cidadania, que seria um programa mais amplo.
O Bolsa Família é pago a famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. São R$ 600 pagos mensalmente junto de um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos e R$ 50 para menores de 18 anos e gestantes.