A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos teve quatro de seus integrantes trocados – dois são militares e dois integrantes do PSL, partido do presidente. A ex-presidente da comissão Eugênia Augusta afirmou que vê a substituição como uma represália pela sua postura diante dos últimos acontecimentos. "Lamento muito. Não por mim, pois já vinha enfrentando muitas dificuldades para manter a atuação da CEMDP desde o início do ano, mas pelos familiares”, diz. A troca na composição da comissão ocorre após a polêmica envolvendo as declarações do presidente Jair Bolsonaro a respeito da versão sobre a morte do desaparecido político Fernando Santa Cruz, pai do presidente OAB, Felipe Santa Cruz. Na semana passada, a comissão declarou em um documento que a morte de Fernando foi "não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro".
Ex-presidente da comissão vê represália após documento sobre pai do presidente da OAB
- 01/08/2019 11:09
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