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A comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que analisa o processo de impeachment do governador Wilson Witzel decidiu suspender a contagem de prazo até a chegada de informações do Superior Tribunal de Justiça que embasaram investigação e apontam indícios de corrupção na área de saúde com do governador. A decisão, proposta pelo relator, Rodrigo Bacellar (Solidariedade), obteve 24 votos, do total de 25 parlamentares integrantes da comissão, com uma ausência. A deliberação ocorreu um dia após a defesa de Witzel ingressar com pedido de suspensão do processo, alegando cerceamento do direito de defesa e que o rito na Alerj carece de definição. Segundo os advogados Ana Tereza Basílio e Manoel Peixinho, documentos que comprovem os fatos descritos na denúncia não estão juntados ao pedido de afastamento. As informações são da Agência Brasil. Como a Alerj entra em recesso em julho, os prazos relacionados ao processo só começarão a contar após a volta dos trabalhos, se as informações pedidas ao STJ já tiverem chegado à Casa. Wilson Witzel nega que tenha cometido qualquer tipo de crime ou irregularidade.