O ex-presidente Michel Temer (MDB) classifica a sua prisão, ocorrida em março deste ano no âmbito da operação Lava Jato, como uma "agressão extraordinária". A declaração foi feita durante sua participação no congresso organizado pelo MBL em São Paulo, neste sábado (16). "Eu fui discreto desde que deixei a presidência, mas depois daquele sequestro – porque eu não considero aquilo prisão, aquilo foi um sequestro –, porque não respeitou os trâmites processuais, não houve denúncia, eu não fui ouvido. Apenas os procuradores concluíram que há 45 anos eu comando uma quadrilha e amealhei R$ 1,8 bilhão. E um juiz decretou prisão com base nestas insinuações", criticou. Temer foi preso no dia 21 de março, em sua casa em São Paulo, e levado para o Rio de Janeiro, já que foi o braço da Lava Jato de lá que determinou a prisão preventiva para apurar indícios da prática de crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Acusado de corrupção