Senado rejeitou a recondução de dois membros do Conselho Nacional do Ministério Público| Foto: Divulgação

O conselheiro Dermeval Farias Gomes Filho, membro que teve a recondução ao Conselho do Ministério do Público (CNMP) negada pelo Senado, no dia 18 de setembro, se manifestou na última sessão nesta terça-feira (24). “Não é necessário remoer o que aconteceu”, afirmou ao citar a necessidade do respeito ao Senado e todas as instituições democráticas. O conselheiro disse que o Senado “haverá de reconhecer o erro” e espera que não haja temor nos momentos de votação ou de divergência. A rejeição teria ocorrido por Dermeval ter votado a favor do coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. O mesmo aconteceu com o conselheiro Lauro Machado Nogueira, que iniciou a despedida dizendo que Dermeval o representa e a “coerência custa caro” e afirmou ainda que jamais mudaria sua opinião para agradar uma parcela do Senado que se incomodou com posicionamento dele e do colega. “Se o preço foi o meu segundo mandato no CNMP, pago com tranquilidade”, disse Lauro. O conselheiro classificou a não recondução como um recado mandado ao Ministério Público pelo Senado.