A identificação de documentos à CPI da Covid do Senado feita supostamente por um internauta ao relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), motivou nova discussão no colegiado entre senadores favoráveis e contrários ao governo de Jair Bolsonaro.
Calheiros afirmou, durante o depoimento de Marcelo Blanco, que havia sido alertado por um internauta que a comissão tinha posse de mensagens trocadas entre Blanco e representantes da empresa Davati, que buscava intermediar a venda de vacina ao Ministério da Saúde.
O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) contestou a versão de Calheiros de que a comunicação havia sido feita por "um internauta", e acusou o comando da comissão - composto por senadores contrários a Bolsonaro - de vazar informações que deveriam ser sigilosas.
Calheiros, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) e outros parlamentares alegaram que a maior parte dos documentos recebidos pela comissão está disponível no site do colegiado, e que a atuação do internauta no caso foi apenas a de comunicar um fato.