Diante da falta de vacinas Coronavac, seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Porto Velho e Aracaju) suspenderam temporariamente a aplicação da segunda dose do imunizante. A vacinação com o imunizante da Astrazeneca segue de acordo com a disponibilidade e os calendários de vacinação dos estados e municípios.
De acordo com nota do Ministério da Saúde publicada no dia 27 de abril, quem não recebeu a segunda dose da Coronavac no prazo adequado (até 28 dias após a primeira dose) deve aplicá-la mesmo após o período indicado. O documento cita que a redução na eficácia da vacina em decorrência de intervalos superiores a 28 dias é improvável, mas ressalta que se deve evitar os atrasos, uma vez que a proteção devida do vacinado não é assegurada até que ele receba a segunda dose.
A fim de acelerar o processo de imunização, em fevereiro o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, orientou estados e municípios a utilizarem todo o estoque de vacinas disponíveis sem manter reserva para a segunda dose. Na gestão do novo ministro, Marcelo Queiroga, a orientação é que seja feita a reserva diante do quadro de atrasos no fornecimento das vacinas.