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Os Correios vão ter de demitir até quinta-feira (5) oito assessores especiais da presidência da estatal que foram nomeados livremente, sem passar por concurso público. A decisão é do desembargador Grijalbo Fernandes Coutinho, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Ele atendeu a um pedido do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF). Em 2014, os Correios e o Ministério Público fecharam um acordo para que os assessores especiais contratados sem concurso fossem desligados e a função fosse exercida somente por funcionários concursados. Desde então, a estatal vem tentando postergar o cumprimento do acordo. Em fevereiro deste ano, ela chegou a conseguir uma liminar que garantiu temporariamente a permanência dos assessores, mas essa decisão foi derrubada pelo desembargador Coutinho. Os Correios ainda podem recorrer.