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A cúpula da CPI da Covid pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) autorizasse que a operação de busca e apreensão realizada na manhã desta sexta-feira (17), nas sedes da Precisa Medicamentos, fosse estendida ao Ministério da Saúde, mas a solicitação foi negada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após Augusto Aras ter se manifestado contra a ação. A CPI busca documentos relativos ao contrato entre a Precisa Medicamentos e a empresa indiana Bharat Biotech sobre a negociação da vacina Covaxin.
Os parlamentares tentavam também obter documentos do departamento logístico do Ministério da Saúde, que estava sob o comando de Roberto Dias, apontado como o pivô do caso de irregularidades na compra do imunizante. A PGR entendeu que a ação na pasta poderia comprometer informações sigilosas e que não dizem respeito aos trabalhos da CPI da Covid. “A CPI buscou de todas as formas obtenção dessas informações junto à Empresa e ao Ministério da Saúde, não obtendo êxito. Devido a isso, se fez necessária a utilização deste instrumento judicial”, justificaram os parlamentares. Os documentos sobre a compra da vacina Covaxin foram colocados sob sigilo por determinação do Ministério da Saúde.