Deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC): CPI das Fake News foi “rebatizada” pelo PSL por CPI da Censura.| Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Após a aprovação de 86 requerimentos de convites e convocações pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, a CPI das Fake News, nesta quarta-feira (26), deputados do PSL atacaram o Democratas, partido dos presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. O PSL tenta barrar a CPI no Supremo e, nesta quarta-feira, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e deputados buscaram obstruir a aprovação dos requerimentos, votados de forma simbólica.

“O presidente da Comissão [senador Ângelo Coronel (PSD-BA)] não respeitou os requerimentos regimentais e tentou uma votação em bloco forçada”, reclamou a deputada Caroline de Toni (PSL-SC). “Querem perseguir nosso presidente com fake news”, emendou. O deputado Filipe Barros (PSL-PR) foi além, e criticou os 'aliados Democratas': “Essa CPMI foi criada por um deputado do DEM, foi autorizada pelo presidente do Senado, que é do DEM. O presidente da Câmara é do DEM. E o DEM supostamente faz parte da base do governo. Temos que começar a diferenciar o que é base e o que não é base”.

Para Caroline de Toni, a CPI das Fake News foi entregue à oposição para “cassar Bolsonaro”. A comissão é composta por 15 senadores e 15 deputados indicados por líderes partidários. Veja a declaração dos deputados do PSL:

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