Uma apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e que será feita nesta tarde (20) na Câmara dos Deputados, mostra que Brasil poderia ter crescimento acima de 1% no Produto Interno Bruto deste ano se não fossem três fatores: “choque Argentina”, “choque global” e “choque Brumadinho”. A crise no país vizinho, terceiro maior parceiro comercial brasileiro, afetou o crescimento do PIB do Brasil em 0,18 ponto percentual, segundo Campos Neto.
Já o desastre de Brumadinho afetou em 0,20 ponto a expectativa de crescimento. Os demais eventos globais comprometeram o crescimento em 0,29 ponto. A expectativa de crescimento brasileiro é de 0,92% em 2019, segundo o último boletim Focus do Banco Central, feito junto a analistas de instituições privadas. Pela estimativa do presidente do BC, em um ano “sem choques”, o crescimento poderia ser de 1,59% do PIB.