Vacinação contra a Covid
A decisão acontece após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que Ministério da Saúde avaliasse a inclusão de adolescentes de 12 a 18 anos no grupo prioritário.| Foto: Jonathan Campos/AEN

O governo federal incluiu crianças e adolescentes com deficiência permanente, comorbidades ou privados de liberdade no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (30). A medida inclui também gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidade.

Segundo a publicação, as crianças e os adolescentes com deficiência permanente, com comorbidade ou privados de liberdade, serão incluídos como grupo prioritário no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, nos termos do regulamento, conforme se obtenha registro ou autorização de uso emergencial de vacinas no Brasil para pessoas com menos de 18 (dezoito) anos de idade. A decisão se estende para as gestantes, as puérperas e as lactantes, com ou sem comorbidade, independentemente da idade dos lactentes. A medida passa a vigorar de forma imediata.

A decisão acontece após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que Ministério da Saúde avaliasse a inclusão de adolescentes de 12 a 18 anos no grupo prioritário. Ele argumentou que, diante da existência de adolescentes com comorbidades e da adequação da vacina da Pfizer a esse público, não faria sentido limitar a vacinação apenas a maiores de idade. Em junho a Pfizer obteve o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em grupos com 12 anos de idade ou mais.

Na terça-feira (27), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a vacinação de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos será realizada após a conclusão da imunização da população maior de 18 anos, prevista para setembro.