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Prefeito do Rio

Deixar Crivella solto seria ignorar crimes do colarinho branco, diz juíza ao STJ

Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, foi preso acusado de liderar um esquema criminoso na prefeitura.
Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, foi preso acusado de liderar um esquema criminoso na prefeitura. (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

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Em ofício de 11 páginas encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita alegou que há “provas abundantes” que colocam o prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), na condição de chefe da organização criminosa montada para desviar recursos públicos na capital carioca. A desembargadora se manifestou sobre o caso após o presidente do STJ, Humberto Martins, cobrar explicações.

Ao justificar a decisão de prender o prefeito, a desembargadora diz que o argumento de que a soltura de Crivella não colocaria em risco a ordem pública é o mesmo que “querer fechar os olhos à realidade dos chamados crimes do ‘colarinho branco’”. Rosa Helena foi responsável por determinar a prisão do prefeito, na última terça-feira (23). Na noite do mesmo dia, no entanto, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, decidiu colocar o prefeito em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

A nove dias de deixar o cargo, Crivella foi preso acusado de chefiar o “QG da Propina” instalado no Executivo carioca. A decisão de Martins, que mantém Crivella afastado do cargo, foi tomada cerca de sete horas depois que a defesa acionou o STJ.

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