Deputado cassado foi condenado pelo STJ a ressarcir valores de diárias e passagens usadas pela força-tarefa da Lava Jato.| Foto: André Borges/EFE
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O deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) criticou, na noite desta quinta (8), a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o condenou a ressarcir valores de diárias e passagens aéreas quando atuava na força-tarefa da Operação Lava Jato. A Corte negou um recurso da defesa do ex-procurador por 6 votos a 5.

No vídeo em que critica a decisão, Dallagnol diz que vem sendo perseguido politicamente e que está sendo cobrado de um recurso usado para realizar os trabalhos da operação. O TCU afirma que o modelo montado para manter a força-tarefa funcionado gerou prejuízos de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.

“Eles estão cobrando de mim o dinheiro gasto para a Lava Jato funcionar, o dinheiro de diárias, passagens que foram pagas para outros procuradores virem toda semana trabalhar em Curitiba e recuperar mais de R$ 15 bilhões”, disse na gravação publicada nas redes sociais.

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De acordo com ele, os valores gastos foram considerados legais pela área técnica do TCU, mas que uma “parte política” no tribunal quer “acabar com o patrimônio de quem combateu a corrupção”.

“Além do gasto ter sido considerado legal, e de eu não ter recebido esses valores, também não paguei, não mandei pagar, não autorizei, não pedi, não opinei. É algo entre os procuradores e a Procuradoria-Geral da República (PGR)”, completou.

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