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Sucessão presidencial

Damares se coloca como alternativa da direita em 2026 se Bolsonaro ficar inelegível

Damares Alves
Para Damares Alves, Bolsonaro ainda é o líder natural da direita. No entanto, ela diz que pode se colocar à disposição dos partidos para concorrer à sucessão presidencial. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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A ex-ministra e atual senadora pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos), diz que pode ser a alternativa da direita na eleição presidencial de 2026 se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficar inelegível nos processos a que responde no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A afirmação foi dada em uma entrevista ao jornal O Globo publicada nesta terça (28).

Embora ainda considere Bolsonaro como o líder natural da oposição no país, a senadora se coloca à disposição dos partidos de direita para a sucessão, junto de outros nomes que considera factíveis para a disputa.

“Tem eu. Não esqueçam de mim, sou boa. Temos muita gente boa na direita, o (senador Rogério) Marinho, que é extremamente discreto, mas que foi um grande ministro, deu conta do recado. Tem o (Hamilton) Mourão, Tarcísio (Freitas), (Romeu) Zema, temos muita gente boa na direita. Agora o nosso líder ainda é Bolsonaro. Se ficar inelegível essa conversa com certeza vai ser feita e vamos escolher quem tem mais chance”, disse na entrevista.

No entanto, Damares acredita que não há possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à presidência, como se aventa nos bastidores. Ela diz que a ex-primeira dama “não quer, não fala disso”, e que seu objetivo é ajudar a fortalecer a direita e “bater recorde de mulheres filiadas ao partido”.

De acordo com a senadora, Bolsonaro fez certo em viajar para os Estados Unidos no final do ano passado para “descansar, se recompor para voltar”, até por conta da “insegurança jurídica” que rondada o país naqueles dias. O ex-presidente agendou a volta ao Brasil para esta quinta (30).

“Ele fez bem em sair para se recompor, para voltar forte, reunir o time, liderar. Bolsonaro é nosso líder natural, é o líder da direita, é o meu líder. Vai voltar muito bem. Está sorrindo, está alegre, está comendo”, completou a senadora.

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