“Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade”, afirmou o senador.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) se defendeu nesta sexta-feira (29) das denúncias feitas pela revista Veja, que publicou uma matéria onde ex-assessoras acusam o parlamentar de desviar até R$ 2 milhões em um esquema de rachadinha. Em nota, Alcolumbre diz estar sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes e que há uma orquestração de denúncias mentirosas contra ele. “Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de aviso, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim”, alega o senador.

“Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu. Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado”, diz Alcolumbre, citando o caso em que seu primo foi preso pela Polícia Federal em uma ação contra o tráfico internacional de drogas.

“Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários. Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, se defende o parlamentar.

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“Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos. Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”, conclui o senador.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]