O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres.| Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

Os advogados do ex-ministro da Justiça Anderson Torres cogitam marcar um novo depoimento à Polícia Federal no dia 23 de janeiro, caso seja liberado o acesso aos autos. A expectativa é que ele apresente uma versão para as acusações e também sobre a origem da minuta do decreto que pretendia um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do O Globo e CNN Brasil.

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres optou por não responder às perguntas feitas durante seu interrogatório, realizado pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (18). O procedimento ocorreu no 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), nos arredores de Brasília, onde ele está preso desde sábado (14), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações sobre as invasões às sedes dos três Poderes.

Anderson Torres é investigado pela suspeita de que teria deixado, intencionalmente, de prover a proteção necessária para impedir os atos de vandalismo no Congresso, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 8. Na semana anterior, ele havia assumido o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas tirou férias e viajou para os Estados Unidos na véspera dos atos. Para Moraes, houve "omissão dolosa".