Um documento entregue nesta quarta-feira (26) à 13ª Vara Federal de Curitiba pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como complementação às alegações finais em processo da Lava Jato, considera que houve violação de arquivos da Odebrecht que embasam acusações do Ministério Público Federal contra o petista no caso que trata do recebimento de propina pelo ex-presidente, paga por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula. A informação é do portal UOL. Para os advogados, parte das provas - que indicam repasse de R$ 12 milhões a Lula - devem ser anuladas e o petista absolvido em decorrência de quebra da chamada cadeia de custódia do material. No centro da suspeição estão os sistemas Drousys e Mywebdayb, armazenados em servidores localizados na Suíça e que eram usados pelo setor de operações estruturadas da empresa para controlar subornos e doações de campanha irregulares. A alegação se baseia em declarações dadas por profissionais da PF a um perito particular contratado pela defesa; segundo eles, os arquivos ficaram em posse da Odebrecht após serem enviados pela autoridade suíça, com risco de que as provas tenham sido alteradas antes de sua inclusão no processo. Em resposta, a Força Tarefa da Lava Jato afirmou que a integridade dos sistemas foi comprovada e que o material chegou via MP Suíço.
Defesa de Lula fala em violação de provas e pede absolvição em alegação final
- 27/02/2020 19:24
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF