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A defesa do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz entrou nesta sexta-feira (14) com recurso no Superior Tribunal de Justiça para tentar reverter a decisão do ministro Felix Fischer que revogou sua prisão domiciliar e da mulher, Márcia Aguiar. Em despacho de ontem, o ministro apontou que o casal já supostamente articulava e trabalhava "arduamente" para impedir a produção de provas ou até mesmo a destruição e adulteração delas no inquérito das "rachadinhas" - que apura suspeitas de desvio de salários de funcionários de Flávio Bolsonaro, ex-chefe de Queiroz, durante seus mandatos como deputado na Assembleia Legislativa do Rio. Na avaliação de Fischer, as manobras de Queiroz e Márcia para impedir a localização pela polícia "saltam aos olhos". A decisão derrubou o benefício concedido pelo presidente do STJ, João Otávio de Noronha, no mês passado, durante o recesso do Judiciário. Apesar da definição de volta ao regime fechado, inclusive com ordem de prisão expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio, Márcia e Queiroz permaneciam em casa até a publicação.
