O advogado de defesa de Roberto Jefferson, Luiz Cunha, pediu que a prisão preventiva do ex-deputado seja convertida em prisão domiciliar. Em audiência de custódia que ocorreu na manhã deste sábado (14), Cunha alegou que seu cliente tem problemas de saúde e, por isso, não suportaria a permanência em um estabelecimento prisional.
Na justificativa, o advogado de Jefferson afirmou que existe "uma espécie de 'ligação direta' entre a boca e o ânus do custodiado, o que poderia ser comprovado por intermédio de imagens radiológicas". Disse ainda que as condições de tratamento de saúde oferecidas na prisão "não dariam o suporte adequado para que ele pudesse continuar com o devido e necessário tratamento". Alegou, além disso, que o político é jurado de morte por várias facções, e que sua vida estaria em risco em um presídio.
O juiz responsável pela audiência de custódia afirmou que a decisão sobre a transferência para prisão domiciliar cabe ao ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os autos da audiência de custódia serão encaminhados a Moraes.