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Os advogados do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), entregaram a defesa do político no tribunal misto que analisa seu processo de impeachment. O prazo final para a apresentação do documento seria nesta terça-feira (20). No relatório, Witzel afirma que nunca participou da escolha e contratação da organização social labas, responsável pela construção dos hospitais de campanha durante a pandemia do coronavírus no Estado e reforça que há absoluta ausência de provas e indícios contra o governador. Um dos argumentos de sua defesa reforça que o contrato com a empresa suspeita das irregularidades foi firmado pelo subsecretário da saúde, Gabriel Neves, e submetido à subsecretaria jurídica 17 dias depois, quando então foi iniciada uma sindicância para apurar as supostas anormalidades.